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Ouvindo os Conselheiros!

Atualizado em 1 de fevereiro de 2021

Gostaríamos de saber como foi sua experiência no ano de 2021 no conselho do qual você participa.

Divulgue para outros conselheiros!

Uma iniciativa de:

- Carolina Borges - Conselheira Participativa da Vila Mariana e Conselheira de Alimentação Escolar
- Mayara Torres - Conselheira Participativa Municipal e Conselheira Estadual da Juventude

O que você achou de negativo durante a sua participação nos conselhos ou audiências este ano?

Quais ações não incentivaram a participação?

Como foi o retorno das questões levantadas durante as reuniões?

Extremamente difícil, muitas questões sem resposta,muitas respostas sem nexo. - Relato de uma conselheira participativa.

O aspecto mais negativo da participação das reuniões do CPM é a prerrogativa, prevista em decreto, de o interlocutor poder mandar o link da reunião em até 24 horas antes da data. Isso dificultou extremamente a divulgação e criou problemas para a participação popular. Também considero que as "audiências públicas" não foram audiências de verdade. Foram apresentações sem espaço para debate. Isso desestimula a participação. O retorno das poucas questões que conseguimos colocar, ou não existiu ou foi uma resposta burocrática sem que o problema real fosse resolvido. - Relato de um conselheiro participativo.

Muita briga entre secretário e interlocutora sumiço da coordenadora. Fiz minhas ações em carreira solo. Retorno da audiência foi razoável. - Relato de um conselheiro participativo.

Faltou apoio da subprefeitura nas reuniões do Conselho, além da ausência nas reuniões.  - Relato de um conselheiro participativo.

A utilização do app teams foi custosa no começo das reuniões online. A gde maioria dos conselheiros usuários parou de participar devido as dificuldades das reuniões online. Na realidade, só sobrou eu e mais duas conselheiras usuárias. - conselheira do conselho gestor de saúde.

Achei que foi muito pouco efetivo. Não houve participação do subprefeito nas reuniões do conselho participativo. Houve pouca divulgação pela subprefeitura das reuniões. Vários ofícios não foram respondidos. E tivemos uma reforma de uma parquinho mal executada pela subprefeitura.  - Relato de uma conselheira participativa.

A influência bde partidos políticos em decisões importante para comunidade. O descaso da subprefeitura quanto as resoluções de demandas pedidas pela comunidade. Descaso, sem retorno.  - Relato de uma conselheira participativa.

De negativo é que infelizmente essas reuniões não teve a mesma produtividade quando eram realizadas presencialmente. O retorno de algumas questões discutidas ainda tive um parecer, já de outras não soube de mais nada. - Relato de uma conselheira da APM

A postura de alguns de que não adianta propor ou tentar mudanças porque "nao vai dar em nada" acho muito negativa. Há pouca divulgação das reuniões do Conselho. Havia retorno das questões levantadas. - Relato de uma conselheira de Parque

A vaidade e individualismo das pessoas - Não disse de qual conselho

Só tenho pontos positivos - Relato de um conselheiro de parque.

O CPM tem muito pouco poder para promover ações concretas. É um conselho com atribuições muito genéricas e abrangentes, o que poderia ser uma vantagem, mas acaba sendo um problema, porque sua capacidade de ação fica dispersa em muitas pautas pessoais dos conselheiros. - Relato de um conselheiro participativo.

Há uma distância entre o poder público e sociedade civil. O Conselho perde em não aproveitar a potência dessa troca para impulsionar as ações e trazer mais coerência e transparência, fazendo a população ter credibilidade nas políticas públicas.
Por exemplo, a poda de árvores envolve tanto da Subprefeitura quanto a Enel, dependendo de onde está a árvore. A participação da Concessionária não aconteceu no Conselho e dificultou o diálogo e entendimento da população. - Relato de um conselheiro do CADES.

O distanciamento social para com os munícipes devido a pandemia.  - Relato de um conselheiro participativo.

Não gostei da SME jogando questões importantes para se discutir em conselho de escola com pouco prazo. Por exemplo, quando se falou sobre a questão da escola oferecer as atividades extracurriculares. Soltaram a Instrução normativa no sábado, para que o conselho de escola decidisse até no máximo na quinta-feira. Pouco tempo, precisamos de ampla discussão com comunidade sobre assunto tão importante e controverso. - Relato de conselheira escolar

Falta de comprometimento da casa civil com os conselheiros não respeitando nem mesmo os decretos criado pela atual gestão ,Infelizmente não recebemos uma devolutiva das demandas apresentadas.
Morador da região a 25 anos e vi a necessidade de representar os menos favorecidos. - Relato de um conselheiro participativo.

 

As demandas apresentadas pelos conselheiros não são acatadas pela administração pública quando estás se contrapõe interesses partidários. - Relato de um conselheiro de parque.

Achei que a administração e a prefeitura tem pouco interesse em realmente fazer o Conselho funcionar. Muitas vezes o impulso para marcar reuniões, cobrar ata e pautas parte de alguns conselheiros. Tenho a impressão que a participação ativa do Conselho parece "atrapalhar" o interesse e as obras que a Secretaria do Verde quer implantar no Parque. Parece que mais incomodamos do que ajudamos, sendo que o intuito é sempre contribuir. Além disso, em 2018 a prefeitura mudou um artigo da Lei dos Conselhos Gestores de Parques e tirou seu caráter deliberativo. Desde então, nossa participação piorou muito e temos muito menos acesso à informação. - Relato de uma conselheira de parque.

Negativo as reuniões não presenciais, o que me incentiva são as pessoas que votaram em mim.
Devido a pandemia a produção tem sido pouca. - Relato de um conselheiro do CADES.

 

A falta de apoio da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, que toma decisões relativas aos parques sem consultar os Conselhos Gestores. Sobre o retorno das questões levantadas: quando o Conselho encaminha algum pedido, a SVMA responde de má vontade (muitas vezes nem responde) e geralmente não atende ao pedido alegando falta de verbas. - Relato de uma conselheira suplente de parque.

Faltou participação efetiva do legislativo, muitas das ações por mais que fosse cobrado o executivo o legislativo que muitas vezes participava das reuniões não tomavam atitudes. - Relato de um participante do Conseg

 

O atual subprefeito da Vila Mariana, Diogo Soares, se recusa a participar das reuniões do Conselho Participativo da subprefeitura. É desrespeitoso, e contrastante com o subprefeito anterior que participava de todas. Dificulta em muito ter resposta das demandas dos munícipes. - Relato de um conselheiro participativo

O negativo é sempre o retorno. A postura do governo nas reuniões é sempre de ouvir e se interessar, mas o retorno geralmente é evasivo ou pouco claro sobre a negativa. - Relato de um conselheiro suplente de parque.

Os conselheiros não tem força e não tem consciência sobre o território, nenhum deles tem total noção política ou ambiental sobre a região. O poder público domina as reuniões e a sociedade civil acaba só concordando e não propõe nada de útil. Tudo é muito burocrático, mas as reclamações reais da população não chegam com a devida atenção. O grupo de whatsapp criado para discutir questões relacionadas ao conselho já foi boicotado diversas vezes e ja recebeu até pedidos de silenciamento por parte da subprefeitura local que não entende que o conselho não é formado para agradar o poder público e sim justamente para supervisionar e criticar suas ações. - Relato de um conselheiro do CADES - Cidade Ademar

A questão do poder publico NÃO respeitar nossa autonomia e NÃO vir com as informações corretas. - Relato de um conselheiro participativo da Ermelino Matarazzo

Conselheiros com vontade de ajudar em todo o possível o que foi desagradável foram pessoas culpando funcionários das subprefeitura por ações que eles queriam que acontecesse e que os mesmos estavam ali apenas representando os seus superiores foram muito desagradáveis com o pessoal da secretaria do verde como da subprefeitura. Para o ano eles têm que entender que as ofensas não levarão a nada.  - Relato de um conselheiro participativo da Cidade Ademar
 

As reuniões são realizadas mensalmente com os cargos comissionados, indicação da subprefeita, são servidores sem conhecimento de administração pública, participam da reunião apenas para cumprir agenda. Servidores concursados que deveriam participar e expor as demandas do bairro, nunca foram chamados. A SVMA, eventualmente nomeia um servidor para falar sobre algumas ações, geralmente com foco educacional teórico, na prática nada existe, apenas o slogan #pracegover. Os conselheiros são convidados para participar de cursos onde o foco é incentivar e executar ações socioambiental, a subprefeitura mesmo, bem como as secretarias pouco fazem. Entendo que se as ações são competência individual ou de pequenos grupos ativistas, para que serve o executivo? porquê pagar impostos senão tem devolutiva?
Fernanda Hernandes- Cades Ipiranga

O que você achou de positivo durante a sua participação nos conselhos ou audiências este ano?

Que ações incentivaram a participação da sociedade?

A tentativa de criar participação digital!Mesmo sem sinal positivo.

No CPM Casa Verde/Cachoeira o aspecto mais positivo foi o esforço permanente do Conselho em buscar a estimular a participação das lideranças populares da região no dia a dia do Conselho. Já as audiências públicas, principalmente de "devolutivas" das propostas eleitas pela população para o PLOA 2021, criaram uma frustração e desilusão geral. Que, inclusive, se refletiu na queda da participação popular nas reuniões do CPM.

Estou me tornando liderança. As ações em comum com outros Conselheiros de diferentes CPM's fizeram com que eu fosse o entrevistador dos candidatos ganhando visibilidade e aumentando a minha responsabilidade nas ações propositivas.

Conselheiros são unidos. Convidamos candidatos a prefeitura de SP para expor as ideias e propostas. Foi muito bom. Tivemos 5 candidatos.

Por fazer parte da executiva pude conhecer melhor algumas pessoas que tem bte participação.

 

A reunião virtual facilitou o acesso de algumas pessoas, porém invisibilizou quem não tem acesso a internet e dispositivo eletronico.

Incentivo da comunidade e apoio

De positivo foi que algumas opiniões que pudemos citar foram ouvidas e pensadas com carinho.

 

A postura e posicionamento dos Conselheiros mais presentes e participativos foi fundamental para dialogarmos, trocarmos e termos ideias. Nenhuma ação para incentivar a participação foi feita

O aprendizado por ser minha primeira experiência

Em ajudar a melhorar o lugar, em especial pela galera da EMIA

Aprendizado pessoal.

A falta de participação do poder público não desmotivou os troca entre os Conselheiros da Sociedade Civil.


Houveram algumas possibilidades de trazer debates sobre temas e ouvir os moradores do território e o poder público, o que trouxe muita gente a conhecer e valorizar o Cades.
Durante a pandemia continuamos com reuniões virtuais e pudemos avançar na questão do fortalecimento de Comitês de Usuários de Praças e acompanhamento das Operações Urbanas na nossa região.

Está mais envolvido nas demandas do meu bairro.

 

Por estranho que parece, parece que por vídeo conferência a gente teve uma participação maior da comunidade do que presencial. A gente sabe que isso pode ser um fator que limita a participação daqueles que não tem acesso, mas por um lado aumentou a participação do conselho de escola.

 

Infelizmente foi pouca a Participação a Pandemia trouxe o formato de reunião remota o que não respeitou a Participação dos munícipes não tem divulgação por parte da casa civil Subprefeitura e recebemos o Link com 72 horas de antecedência não dando para as pessoas se programarem para participar

 

Fiscalizar a gestão pública

 

Achei muito positivo o interesse da comunidade nos Conselhos. Um grupo do bairro criou um blog e ajudou a mobilizar mais de 1000 pessoas na última eleição para o Conselho. Realmente existe o interesse. Falta a prefeitura incentivar isso.

 

Positivo minha disposição em ouvir e poder ajudar novos membros.

 

Oque me incentiva e a vontade de aprender e a defesa do meio-ambiente.

O apoio de movimentos populares, como o Movimento Mães e Pais da Aclimação, o OcupaMãe, o Fórum Verde Permanente de Parques, Praças e Áreas Verdes e outros. A divulgação realizada por esses movimentos incentivou a participação da sociedade, o que é de fundamental importância.

Houve uma participação massiva da população procurando soluções para os mais diversos problemas, como violência, pancadoes , zeladoria que falavam abertamente as autoridades presentes como comandante da PM, inspetor da guarda Civil, subprefeitura, conselhos de saúde entre outros presentes

 

A vontade dos voluntários em continuar participando e se importando com as questões sociais típicas deste ano.

esse ano? nada! o online dificultou bastante coisa. inclusive, perdeu-se o contato com o pouco de consciência ambiental que era transmitida pelos membros despertos do grupo.

Nada... Pois não tivemos.

Foi boa que conselheiros novos tentaram cooperar em tudo e aprender com os que.tinham experiência.

O debate, incentivo ao pensamento critico, despertar conhecimento politico - Fernanda Hernandes- Cades Ipiranga

O que você acha que deve ser feito para melhorar a participação dos conselheiros na sua área de atuação?

Equipamento e estrutura favorável ao nível social de cada região.

Acredito que é necessária uma regulamentação aprovada pela Câmara que faça valer os Artigos 54 e 55 da Lei Orgânica e obrigue todas a instâncias do Executivo a respeitarem a representatividade dos Conselhos. Esse respeito acarretará um acréscimo na responsabilidade dos conselheiros e um reconhecimento dos munícipes.

Não se candidatar por status social se não quer trabalhar em prol dos outros.

Conhecer ao vivo a estrutura da sub. Necessidade de ter uma credencial.

Dar condições de participação

Maior efetividade no encaminhamento e retorno dos questionamentos.

A integração entre os conselhos.

Dar mais oportunidades para cada um desempenhar e mostrar seus projetos,e intenções a serem desenvolvidas.

A maioria dos conselheiros deste parque participa, os que não conseguem, geralmente é por conta da rotina e horários do trabalho formal.

Trabalhar o coletivo

Se possível mais reuniões

Maior consideração por parte dos agentes públicos.


Maior engajamento com a sociedade.


Maior foco dos conselheiros em poucas pautas, que sejam relevantes e viáveis.

Ter mais informações sobre o funcionamento da Subprefeitura e saber para quem direcionar as demandas e como acompanhar.


Haver participação do poder público e maior divulgação para a população conhecer o Conselho.

Uma proximidade maior com a administração pública e até mesmo com o legislativo municipal.

 

Talvez um modelo misto de fazer reunião, com o presencial e a vídeo conferência depois dessa experiência que tivemos com pandemia.

 

1 respeitar os decretos e regimento que regulamenta o Conselho Participativo Municipal

2 melhorar a comunicação entre casa cívil e Conselho
Jardel Pereira Conselheiro Participativo Parelheiros e Marsilac

Alteração legislativa para retomar o poder deliberativo

 

No meu caso, a lei precisa voltar a ser o que era originalmente, e os Conselhos Gestores de Parques precisam voltar a ser deliberativos. Com a privatização que a prefeitura quer fazer, a única ferramenta de fiscalização da sociedade civil nos parques públicos são os conselhos. Sem força, as áreas verdes estarão bastante ameaçadas na cidade.

 

Conhecimento do território.

 

Os Conselhos Gestores precisam ter a função deliberativa garantida por lei municipal. A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente precisa receber mais verbas, ser mais bem equipada e apoiar os Conselhos Gestores dos parques de modo mais efetivo. Os Conselheiros deveriam receber uma formação específica ao seu campo de atuação. Os administradores de parques deveriam ter experiência comprovada na área ambiental.

É necessário trazer a população para o centro do debate, os conselhos devem participar e ter acesso ao planejamento das ações comunitárias. Uma outra ação importante seria os conselhos terem reuniões bimestrais para discutir as ações e unir forças definindo um calendário e uma lista de melhoria para os territórios. Uma reunião entre os conselheiros seja de segurança, saúde, participativo, etc definido as prioridades do território e fazendo pressão e ações em conjunto.

 

É preciso haver ampla divulgação das reuniões online. A prefeitura precisa ter o conhecimento com plataformas que permitem controlar "trolls" e outros que tentam sabotar as reuniões. O problema é facilmente resolvível com ferramentas, mas a resposta encontrada pela prefeitura é anti-democrática, que é reduzir os canais de divulgação das audiências.

Publicar as atas das reuniões é o mínimo necessário para que os conselhos de parque sejam levados a sério.

No caso do cades, foi feito um curso online esse ano para formação dos conselheiros onde eram trazidas diversas leis e burocracias. porém, esqueceram de trazer aulas de educação e consciência ambiental. principalmente, aulas apresentando os problemas pontuais do território, já tão desconhecido principalmente por seus residentes.

Realmente temos que efetivar a autonomia do CPM

Primeiro alguns deles ter educação e não querer ofender ninguém ,e entender que com calma chegaremos lá.

Abrir mais espaços em áreas públicas, ex ações de implementação de hortas em parques.

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