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Crianças que não fazem o isolamento social

Estamos divulgando, de maneira anônima, relatos de mães divorciadas que fazem isolamento mas que correm o risco de serem contaminadas pelo não isolamento do pai.

Estamos numa fase de isolamento social, porém, muitas mães divorciadas estão passando por situações bem delicadas.
Uma frequente situação é que a mãe faz isolamento e tem contato apenas com as crianças. Porém, quando as crianças vão para a casa do pai, participam de festas, encontros sociais e convivem com várias pessoas sem máscaras.
Depois de uns dias, as crianças voltam para a casa dessa mãe, que mesmo em isolamento, corre o risco de ser contaminada pelas crianças, que se expuseram ao vírus pela falta de responsabilidade do pai.

E o pior estar por vir: o poder judiciário não faz nada a respeito.


Por mais que as mães tentem impedir as visitas durante essa fase crítica da pandemia, ou colocar limites para que a criança não seja exposta a outras pessoas, o judiciário tem a visão machista e distorcida de que a mãe tem mágoas a resolver com o pai e que quer usar o isolamento/pandemia para afastar a criança do pai. 

O Ocupa Mãe está reunindo relatos de mães que passam por isso, com a intenção de expor esses casos e mostrar que o judiciário deveria rever rapidamente seus valores e cuidar das mães e da população em geral.


Se o pai não tem responsabilidade e expõe a criança a aglomerações, ele deveria ser impedido de ver as crianças durante a pandemia.

Conhece alguém nessa situação? Mande este formulário para ela.

Relato anônimos!

Assine este abaixo assinado sobre violência contra a mulher.

Reportagem da folha de São Paulo sobre o assunto.

Reportagem do R7 sobre o assunto.

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Atualizado em 29.04.2021

Relatos

"Vou relatar o que acontece desde o início da pandemia. Tenho dois filhos que todas as vezes que vão para a casa do genitor relatam as festas, churrascos, doações de cestas básicas na favela, entendo a situação do país, mas ir em todos esses lugares sem fazer o isolamento social nos coloca em perigo.

Moramos com os avós que possuem comorbidades: asma, diabetes, eu sou obesa grupo de risco.

As crianças são grupo de risco, um asmático e o outro obeso , mesmo com laudo médico o pai nega essas duas comorbidades.

Essa semana uma das crianças relatou que estava com sintomas de Covid em uma vídeo chamada comigo, solicitei que a levasse para testar, a resposta do genitor foi exatamente essa: a criança está só contando uma estória para chamar a atenção. Nada do que ela falou de fato foi observado. Se realmente eu perceber algum sintoma seguirei o recomendo.

 

Como uma mãe pode ficar tranquila numa situação dessas? Detalhe se entrar com um pedido para que lhe traga imediatamente a criança para que seja tratada pode ser acusada de alienação parental?

Que justiça é essa que não protege nossos menores?"

"Não tenho certeza se ele faz ou não isolamento."

"Meu ex marido compara o quintal da minha casa com a rua do condomínio dele que tem 14 casas e vejo com frequência as crianças brincando sem máscara. E se eu me encontro com meu irmão,  [meu ex marido] me enche o saco que não estou fazendo isolamento..."

gráfico sobre a pesquisa

"O pai da minha filha pegou Covid pq foi numa boate com 250 pessoas.

Ainda assim, já com sintomas encontrou com ela. Eu tive de ficar 14 dias em casa esperando se ela tinha contaminada. Depois, ele foi pra praia e ficou postando fotos em festas com 2.400 pessoas no réveillon.

E eu, pra variar, em casa.

O dia que eu fui no aniversário da minha afilhada e reunimos 15 pessoas, só família, todo mundo que estava em isolamento, ele falou q eu estava com ela em aglomeração."

"Infelizmente passo por isso com frequência, ainda mais que o pai está sem trabalhar, a criança sem ir para escola e ter que ficar com o pai por mais dias. Por mais que eu fale, brigue, de nada adianta. Ainda me manda fotos do meu filho na casa dos outros, em festinhas de fim de semana. Isso mesmo. Dinheiro para me ajudar nas despesas com a criança não tem, mais para fazer "rateio" para churrasco e cerveja não falta.

E a mãe, no caso eu, saio como a vilã que não deixa a criança de socializar, se divertir. Por ignorância do pai que não entende que estamos numa situação crítica de pandemia".

"Sou separada há 9 meses e tenho um filho de 8 anos com o meu ex.

Tenho outra filha de 18 anos de outro relacionamento. Foi um casamento muito abusivo e os abusos não cessaram com as muitas ações judiciais em andamento (mais de 11 com litigância abusiva e falsas denúncias em conselho tutelar, no meu empregador).

Meu ex-marido é narcisista perverso e ficou extremamente furioso com a minha iniciativa de separar.

 

Com a concessão de medidas protetivas, decidi me mudar para outra cidade e ter um pouco mais de paz, contudo o juiz (machista) já sabendo de minha mudança há 2 meses decidiu pela guarda compartilhada (mesmo eu alegando que fui e continuo sendo abusada), fixou a residência de meu filho na residência materna, contudo, estipulou pernoites na casa do pai toda quarta-feira, visitas em fins de semana alternados, me proibiu de mudá-lo de cidade sem a anuência do pai (ou seja deu todo o controle de minha vida ao meu ex-marido).

Agora aguardo fase recursal da ação para tentar reverter esta sentença inexequível e em plena piora da pandemia e sendo grupo de risco pois tenho asma, me vejo obrigada a passar uma semana em SP na casa de parentes (para poder cumprir as pernoites de quarta) e uma semana na cidade que estou morando há 300km. Corro muito risco de pegar covid pois tenho contato com os parentes de SP e meu filho tem contato com o pai e muitas outras pessoas que frequentam a casa deste (familiares, amigos, funcionários de sus empresa)."

"Na verdade eu sou o pai, fico preocupado porque a mãe da minha filha é uma negacionista.

Não respeita o isolamento desde o início da pandemia. Coloca todos em risco inclusive eu que tento me protejer o máximo possível, mas a mãe sai para passear sempre, leva minha filha para comer nos restaurantes e shoppings, dai quando ela está comigo ela quer sair e fica brava pq eu falo que não é bom ficar saindo muito.

 

Para ter uma ideia do que acontece, minha filha um dia disse que quem é feliz não pega a doença, perguntei quem tinha falado isso é ela disse que foi a mãe. Outra situação questionei ela o uso da máscara e ela me falou que uma menina tinha morrido pq estava usando máscara, a mãe acredita e fica falando para minha filha esse tipo de coisa, uma fake news que teve na Alemanha, fui até pesquisar o que era que estavam falando para a minha filha para poder conversar com ela.

 

É bem difícil, ainda tem a questão da guarda que estamos brigando, ela quer ainda a guarda unilateral e não quer que eu participe de nada, tirou a nossa filha da escola pública e colocou em uma particular que os proprietários são negacionista pelas publicações nas redes sociais e pq ela teria aula presencial mesmo durante esse período é mesmo eu sendo contra.

Eu vivo uma situação bem difícil."

"Estou em isolamento total. Só saio para ir ao mercado. Quando minhas filhas estão com o pai, elas tem contato com mais de quinze pessoas. Fico em pânico mas não sei o que fazer."

"O genitor possui um restaurante, aberto para entrega e retirada, recebe muitos entregadores, faz compras quase que diariamente. A criança quando volta da visita menciona nome de pessoas estranhas. Ela e o genitor já foram contaminados, logo depois eu também fui. O genitor não queria ir se testar e testar a criança. Precisei insistir. Demorou a buscar o resultado e quando buscou fez pouco caso do resultado por ter em sido assintomáticos. Meu pai é um paciente com câncer avançado, e minha mãe , irmã e eu somos as responsáveis pelo home care e tudo que envolve. Com a situação da falta de cuidado do genitor, não posso ajudar como deveria."

"Estive por um ano "presa" em casa. Chegou fim do ano o pai pegou a criança e foi em três municípios diferentes...festa de ano novo na praia com os amigos, família da namorada, negócios...sumiu e não atendeu telefone por 5 dias e depois não queria abrir ligação de vídeo...colocou a criança em um fundo neutro pra que eu não percebesse onde ele estava. Um dia antes do Natal foi ao centro da cidade fazer compras com a criança. Não pensei duas vezes e acionei minha advogada. Fiz uma notificação extrajudicial. Melhorou um pouco, pois se sair e expor a criança está sujeito a multa. Não acho justo passar pela pandemia sem nenhum apoio. Dizer que o pai não cuida e proibir a visita é muito fácil, saímos de louca e eles levam a vida na marola. Vai ser pai sim, e vai ser do jeito certo."

"No começo da pandemia ele propôs que eu ficasse com as meninas direto para protegê-las e eu aceitei. Fiquei com o trabalho apenas online e com elas em tempo integral (ele ficava metade do mês antes). Com isso, meus pais vieram morar comigo um tempo porque são grupo de risco e assim me ajudariam com as meninas e eu os protegeria também pois só eu saía e apenas para fazer compras.

Já em abril ele apareceu aqui em casa de supresa com vários familiares, sem máscara, querendo entrar. Não deixei, foi um escândalo na minha porta e ele entrou com pedido de visitas e me acusando de alienação.

A juíza determinou que visitar na minha casa não era o suficiente e que precisavam conviver no ambiente do pai.

Com isso, meus pais foram embora e fiquei sem ajuda nenhuma nem rede de apoio.

Agora elas vão por 2 dias a cada 15 e convivem com toda a família dele, sem máscara, com churrascos com amigos e eu me sinto super exposta. Não visito mais meus parentes. Minha mãe chora constantemente e eu estou só. Em caso de eu ficar doente não há apoio."

Eu trabalho na saúde, na linha de frente, e faço o isolamento conforme as recomendações. Minha rede de apoio é minha mãe, de 65 anos. O pai do meu filho não usa máscara, é negacionista quanto às vacinas e quando meu filho está sob sua guarda ele não fica somente em casa, eu já peguei ele no bar com o menino e há duas semanas ele foi a um grande supermercado numa cidade vizinha que está com muitos casos, toque de recolher, 100% de ocupação de leitos de UTI.

A guarda é compartilhada. E quando ele faz essas coisas, fico sobrecarregada além de perder minha rede de apoio por me recusar a expôr minha mãe a risco.

"Desde que a pandemia começou, readaptei meu trabalho para modalidade online. Trabalho somente em casa e minha mãe se mudou para minha casa para poder ficar com meus filhos enquanto estou em home-office. O pai dos meus filhos, além de ser um negacionista, participa de churrascos em casas de amigos, foi a casamentos, participou de eventos, sai para bares que não respeitam as regras sanitárias e se reúne com os outros núcleos familiares na chácara que possuem. Quando questionado diz que as pessoas já pegaram e que não é tão perigoso sair. Não faz o pagamento da pensão há 1 ano e 5 meses, um pouco antes da pandemiaa começar. Por esse motivo, preciso trabalhar o triplo pra dar conta das demandas financeiras sozinha e no final de semana estou exausta. Ele pega somente há cada quinze dias e temos guarda compartilhada.

Vivo num impasse, pois tenho medo de que ele se contamine e contamine nossos filhos que consequentemente pode contaminar a minha mãe que é idosa e nesse momento se dispôs a nos ajudar.

 

"Estou em isolamento porem quando meu filho foi para a casa do pai houve aglomeração de parentes na casa alem de ir a restaurantes. Nosso filho é asmático o que piora toda situação."

"O pai da minha filha está sempre entre amigos e ainda posta fotos. Ele já pegou covid e parece não estar preocupado em ser um transmissor da doença. Sou divorciada e moro com meus pais idosos, impedi que minha filha o visitasse a um mês. Minha relação com ele sempre foi boa, e jamais impediria ele de ver a filha, mas ele não tem responsabilidade."

"O pai é militante do pstu, um partido que se diz de esquerda e a favor de isolamento e da vacina, mas infelizmente esse militante não tá nem aí para a segurança do próprio filho...

O pai trabalha no administrativo do hospital que é referência de tratamento de covid na cidade e no início acordamos verbalmente de suspender as visitas. Estava tudo bem até que ele começou a namorar e ficou em cima para levar o meu mais velho para a casa da namorada. Para fazer, nada menos, que uma festa junina... Depois desse primeiro pedido foram diversos problemas, desde ser deixado na casa de terceiros sem máscara para o pai e a namorada saírem para comprar cigarro, a ficar em casa sem supervisão de adultos, apenas com 2 crianças em casa, aglomerações em reuniões de final de ano, pai fazendo pouco caso sobre o uso de máscara no Uber e por aí vai. Resultado 2 exames PCR pra gente poder tirar o menino da quarentena que fizemos a fim de nos proteger. Estava grávida em 2020 e agora tenho uma bebê pequena, não dá para contar a com boa vontade dos outros. A última dele foi levar o filho para casa da namorada onde houve uma aglomeração com diversos parentes dela, o meu filho, consciente da situação que vivemos, se escondeu no quarto. Ele foi tirado de lá, colocado à mesa com crianças completamente estranhas ao seu lado comendo junto. "

"Sou mãe solo em processo de guarda em andamento. O genitor tem um bar e se expõe a alto risco. O avô teve Covid por contato com clientes no bar. Ele não fala com a filha sem ser quando pega a cada 15 dias, não estabelece outras conexões. Agora está solicitando guarda compartilhada e alegando que precisa levar ela no bar pra ela poder ter contato com o avô que mora no bar. Estou grávida e com risco aumentado.

"Desde da pandemia larguei trabalho e me dedico intensamente isolamento e cuidado com minhas filhas Alice 4 é Isabela 2 , e o pai sabendo dos riscos e mesmo eu pedindo e conversando leva elas para pracinhas e casas de pessoas desconhecidas , o diálogo não adianta com ele e não sei oque fazer , medo é de que minhas filhas fiquem doentes pois elas que sofre , depois de 3 meses sem ver as filhas ele veio buscar dia 03/04/21 e levou as meninas para casa de uma desconhecida , e no domingo antes de trazer elas levou ao parquinho , não sei o que fazer"

"Sou pai de um garoto de nove anos que mora comigo. Meu problema é exatamente o oposto: a mãe negacionista não observa qualquer norma de proteção; pelo contrário, participou de campanha política nas eleições municipais e continua agindo como se não houvesse pandemia. Meu filho decidiu não ir mais à casa dela após ela ter por diversas vezes prometido a ele que observaria a quarentena e descumprido; a gota d'água foi levá-lo a uma festa junina com dezenas de pessoas. Agora ela está me processando, me acusando de alienação parental, pois alega que é por minha influência que ele não quer ir vê-la! Apresentei defesa no processo e ainda não houve qualquer decisão, mas confesso que temo o que pode acontecer, haja vista o preconceito e idealização em torno da figura materna."

"O genitor é médico, e pediu guarda para ele na justiça alegando Alienação Parental, durante o processo ele voltou a trabalhar com Covid, eu solicitei a tutela antecipada e pedi q aguardasse 14 dias de isolamento. Juiz me puniu alegando AP e dividiu os dias de forma igualitária entre os dois
Sinto-me refém da justiça. Minha filha tem 6 anos, e a influência dele ditou as regras ao judiciário."

 

 

"O meu filho hoje tem 7 meses, desde que ele tem 4 meses que eu e o pai dele não estamos mais juntos. Quando eu estava gestante, com 7 meses eu contrai Covid, ele deu um "tempo" e me trouxe o vírus. Hoje estamos no processo de guarda. Eu luto para evitar as visitas, a nossa situação não está oficializada. Portanto, ele não tem direito, ainda, de visitas. Mas, temo pelo meu filho, por mim e pelos meus pais idosos que são a minha rede de apoio."

"Eu, meu marido e meu filho cumprimos os cuidados contra a COVID pontualmente, mantendo distanciamento social, máscaras e higienização mãos e roupas diariamente. Nem visita em casa recebemos ou evitamos até serviços feitos por outros, para evitar o contágio, enfim cumprimos as regras e cuidados um para com os outros e principalmente com meu filho. Contudo, o “pai” quando eu ainda tinha que levar e buscar meu filho, pegava o com outras pessoas no carro e como ele mora em uma comunidade carente, deixa o meu filho exposto na rua e com convívios de várias pessoas estranhas e ainda o meu menino tem problemas de saúde respiratórias, ele o “pai” é negacionista, inclusive sobre esta doença e não acredita na letalidade que causa as pessoas. Diante disto decidi por conta e por ser mãe de não liberar o meu filho para ficar com ele, até porque meu filho que já tem quase 15 anos também não quer. Contudo, todos os dias se falando no whatsapp, pois nem uma ligação ele faz para não gastar e ainda o meu filho perguntou se ele queria vir até nossa residência para vê lo e ele se nega a isto. Sei que infelizmente ele tem seus direitos, mas como pai ele nem tenta de fato ser um, continuar quanto mais cuidar da saúde e integridade física do filho; meu marido é mais pai do que ele para meu filho"

" As aulas estão suspensas, por conta do vírus. Meu filho estava na escolinha de futebol e fazendo aula particular e tirei, por conta do risco de contaminação, tendo contato com outras pessoas. O pai do meu filho raramente pega ele, mas quando pega, leva para buteco, em contato com várias pessoas. Ele não faz isolamento, vive como se não tivéssemos vivendo em uma pandemia. Meu filho sempre teve problemas respiratórios, eu estou grávida, e moramos com minha mãe, que é do grupo de risco também e tem mais de 60 anos."

O que você gostaria que fosse possível de se fazer para garantir a sua saúde e a saúde das suas crianças?

- Limitar as visitas no período de pandemia

- Que os pais deles se comprometessem a não sair e tomar todos os cuidados, assinando um termo de responsabilidade.

- Suspender visitas a pais irresponsáveis.

- Em lockdown deixar só com um do casal

- Que o poder judiciário intercedesse em favor das mães, não generalizando, mais a maioria dos pais não cumprem o isolamento. Que o poder respaldasse, a nós, mães o direito de impedir que o pai exponha a criança a situação que coloque a ela e a nós em risco

- Que a população toda tivesse consciência e que viesse logo a vacina

- Que as visitas presenciais fossem suspensas até que houvesse mais vagas em hospitais e melhora da pandemia. O contato com pai poderia ocorrer com ligações por vídeo.

- Obrigando respeito as medidas de precaução, o respeito as nossas decisões, o diálogo, quando ela não pudesse ficar com ela que deixasse ela comigo e não na casa de terceiros, que ensinasse ela que isso é uma doença séria e não ficar dizendo coisas negando a ciência.

- Proibir pais que não fazem isolamento de conviver com as crianças

- Visitas de 15 em 15 com a garantia dos cuidados

 

- Ter a sobrevivência assegurada, contas pagas.

- O ideal é que o pai realmente fizesse isolamento. Como ele não faz, já propus visitas na minha casa, onde manteriam as máscaras e ambiente arejado. Elas têm contato livre com ele por meios digitais.

- Que o contato com o pai fosse restrito.

- Gostaria que meus filhos frequentasse a casa dos pais somente se pudesse ter uma garantia de que ele se protegeria e cumpriria com o isolamento. Como isso não é possível, gostaria de, ao menos no momento, ter a opção de decidir se meus filhos frequentam ou não a casa do pai.

 

- Multa de pais que estiverem em lugares com crianças menores. As crianças não respondem por si.

- Eu queria ter autonomia para tomar decisões de mãe, já que nunca tive influência sobre os decisões do pai.

 

- Que as crianças mantivessem contato virtual com o pai até que a situação melhorasse.

 

- Não ser exposta pela atitude de terceiros

 

- Visitas on line e participação de outras formas do pai.

- Que o pai me escutasse e cumprisse o isolamento social

- Suspender visitas a pais irresponsáveis.

- Que o genitor viesse ver o filho em minha casa, com o uso de máscara. Tomando todas as medidas e cautelas.

Se você precisasse de cuidados por estar doente, quem cuidaria de você?

- Meu atual marido

- Meus pais que são idosos e possuem comorbidades

- Meu parceiro atual ou minha mãe

- Deus

- Meu namorado ou minha mãe

- O pai da minha outra filha que é médico

- Ninguém, pois não tenho pais vivos e minhas irmãs trabalham muito.

- Amigos

- Não sei

- Nao sei

- Espero ter alguém

- Ninguém. Meus pais são grupo de risco e meu namorado cuida da mãe, idosa, cardíaca e diabética e de uma irmã especial. Se ele cuidar de mim, elas ficam sem assistência

- Meu namorado e minha mãe.

- Ninguém

- O SUS

- Não consigo pensar em alguém

- Minha mãe idosa

- Meu Marido

- Ninguém

- Meus pais idosos

- O meu marido, que tb pertence ao grupo de risco

Tem algo mais que você queria relatar?

- Só eu corto as unhas. Enquanto eu faço 4 aulas aqui ele não faz nem 1 direito lá. Sendo que lá tem mãe e pai pra ajudarem ele é sempre me joga na cara que aqui eu tenho meu companheiro.

- Gostaria de chamar a atenção para o problema das mulheres que buscam proteção com a Lei Maria de Penha e são "punidas" com a Lei de Alienação Parental, sob a alegação como bem dito acima "machista e distorcida de que a mãe tem mágoas a resolver com o pai". Essa lei de alienação parental é extremamente machista e prejudica muito o fim do ciclo de violência que a mulher e seus filhos sofrem, bem como, prejudica a tentativa destes se protegerem da transmissão pelo coronavírus, pois qualquer iniciativa para suspender visitas ao pai é entendida como intenção da mãe de afastá-los.

Sei que é um grupo voltado para as mulheres, mas estou passando por uma situação tão difícil com minha ex e nossa filha, fora toda a questão da pandemia e essa preocupação, tem todo o resto da situação, como eu disse mudar a nossa filha da escola mesmo sem minha autorização, minha filha se machucar levar ela para o hospital e só me avisar depois e não deixar eu ver ela nos dias seguintes, só pude vê-la no dia da visita, fazer alienação parental, ela e seu novo marido, dizerem por exemplo para minha filha que a casa do pai não é a casa dela. Só de escrever essas coisas eu já começo a chorar, tenho crises de ansiedade por causa dessa situação. Levar ela para o médico, trocar o pediatra dela e não me falar nada. Tudo isso mesmo tendo provisoriamente a decisão da guarda compartilhada. As vezes fico que não sei o que fazer. A única coisa que roqueira era poder participar da vida da minha filha, do seu crescimento, aprendizado, poder opinar sobre a educação dela. Ser um pai presente e poder fazer parte do dia-a-dia de minha filha que é tudo o que eu tenho, meu amor!!!

- O genitor tem usado minha regulação de visita contra mim judicialmente me acusando de impedimento de convivência .

- O ódio que dá é muito grande. E o medo também.

- Me sinto violada de uma forma inexplicável. É como se eu fosse obrigada a arriscar minha vida por ter filhos com esse homem. Uma punição que tenho que aguentar calada para não ser acusada de ser alienadora, rancorosa, mesmo tendo todo um histórico de ter permitido convivência livre das crianças com o pai

 

- O genitor é medico e trabalha com covid, só consegui a interrupção da visitação por meio judicial, pois por consciência dele não foi possível.

- Conheço várias em situação bem semelhantes. Não tenho medo de pegar COVID da filha, pois já aconteceu, duas vezes. Milagre que ela não teve quase nada de sintomas, mas não deixo de preocupar com ela.

 

- Ele é comerciante, já tiveram funcionários dele com covid, não me falou, teve contrato normal com as crianças. Mal usa máscara.

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